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sexta-feira, 21 de abril de 2017

O acidente das motas

Estava eu a passar na rua
quando presenciei um acidente.
Duas motas chocaram
mas o choque não foi de frente.

A distância entre as duas
era, pois, insuficiente.
Quando o sinal fechou
a detrás partiu um dente.

Sim, partiu um dente!
Ou até mais do que um.
A senhora foi ao chão
e gerou-se um trinta e um.

Ela chorava já de pé.
Queria que a da frente pagasse.
Esperaram que a polícia chegasse.
Mas a culpa tinha sido dela.

E assim se estraga uma mota.
E se vai parar ao chão.
Devia ter deixado uma distância de segurança.
Não foi isto que aprendeu nas aulas de condução?

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

Qual a idade certa para tirar a Carta de Condução?


Queridos leitores e amigos da Rainha, para quem não sabe, encontro-me a tirar a carta de condução.

Durante muitos anos não quis tirar a carta. Achava que não precisava e que era uma perda de tempo e de energia porque não tinha o mínimo interesse de o fazer. Hoje em dia, já não penso da mesma forma. Ter a carta de condução vai abrir-me portas para outras possibilidades profissionais e ao mesmo tempo vai dar-me a liberdade e a autonomia que eu procuro no momento presente.

Gostava de saber, por curiosidade, qual a melhor idade para se tirar a carta? Há quem diga que é aos 18 anos porque temos mais capacidade de aprendizagem, mais reflexos, etc... mas também existem pessoas que são apologistas de tirar a carta mais tarde porque o senso responsabilidade é diferente e por vezes trata-se de uma questão de necessidade do próprio. Dá-me a tua opinião!

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Trânsito - Acróstico

Todos querem chegar em primeiro lugar.
Resmungam aqueles que não o podem fazer.
Arfam enquanto esperam o sinal abrir.
Não se fazem rogados quando podem seguir.
Sinto muito, que muitos não respeitem os sinais.
Importantes eles são, para a nossa segurança.
Todos deviam estar atentos aos demais.
O condutor deve ser o primeiro a transmitir confiança.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Código Da Estrada - Acróstico

Corrige-me se estiver enganada, mas...
Oportunamente  hei-de saber.
Diz-me lá se tenho razão!
Isto de conduzir, tem algum senão.
Gosto de aprender, é verdade.
Odeio fazer o que não quero.
Dizem por aí que o trânsito tem regras!
Assim sendo não posso contrariar.
E se acontecer uma infracção?
Sei que vou ter de pagar.
Travo com o motor,
Retiro o pé da embraiagem,
Abrando o meu veículo,
Depois abro o vidro para falar com o Agente.
Ai de mim, que fui apanhada!

Assim é o Código da Estrada.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Recomeços...

Pois é meus queridos amigos e leitores, a vida é repleta de recomeços. Quando menos esperamos vem um vendaval de situações que nos leva para outros caminhos. Eu passo a vida a recomeçar... excepto quando é a escrita que me move. É por ela que continuo todos os dias mesmo que à partida não ganhe minimamente nada com isso. Aliás, ganho sempre alguma coisa. Não dinheiro, claro. Mas reconhecimento, um comentário apreciativo, uma partilha ou um simples like no facebook. Mas não é exactamente isso que um escritor espera quando escreve um texto, certo? Certo. A valorização também existe quando somos pagos pelo trabalho que fazemos. E se esse trabalho envolve dias, semanas, ou mesmo meses, devia ser bem remunerado. Infelizmente, por mais anos que passem as Artes continuam a ser subvalorizadas. Enfim... mas não é este o tema do texto de hoje. O tema é "Recomeços". Ok! Mas recomeços porquê, perguntam vocês? Bem, recomeços no sentido de levar mais a sério este trabalho que já faço há mais de 20 anos. Pretendo aumentar o ritmo em termos literários, de uma forma profissional, sem descurar outras situações da vida que também são importantes no momento presente. Recomeçar, significa mais do que começar outra vez. Na nossa mente, quando pensamos em recomeçar, transmitimos uma força holística à palavra. Como se a palavra " recomeçar" se tornasse um sopro imperativo atrás da nossa orelha. Um incentivo àquilo que é de facto de mais sagrado em nós. E por essa razão. pretendo recomeçar e continuar sempre a escrever mais e mais até "esgotar" todas as palavras.