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terça-feira, 7 de março de 2017

Sete anos

Sete anos. Para uns não é nada, para outros é tanto! Para mim, sete anos, se é muito ou pouco, depende muito da situação. Sete anos numa criança significa o desenrolar da sua personalidade, já não é um bebé mas ainda precisa de apoio. Já está crescida, mas ainda precisa da orientação de pessoas mais experientes. Assim é o meu blogue que está mesmo quase no seu sétimo aniversário. Há sete anos atrás eu desconhecia o mundo dos blogues e não fazia ideia que se podia ganhar dinheiro com isto. Quando comecei, só queria partilhar com o mundo as coisas que eu gosto de fazer, principalmente a nível literário. A escrita já é mais antiga e por me acompanhar sempre em praticamente todas as fases, não podia deixar de me acompanhar também na blogosfera. Embora já tenham passado sete anos e eu tenha aprendido muitas coisas interessantes nesta área, sinto que ainda sou uma criança à procura do sonho o qual alimento todos os dias. Ainda preciso de aprender com blogueiros mais experientes. Mas também confesso a minha satisfação por ter aguentado o blogue durante todo este tempo. É preciso gostar mesmo daquilo que se faz para que a consistência seja uma coisa absolutamente natural. É como se uma vontade de fazer as coisas crescesse dentro de nós e nos ditasse as ideias que temos de colocar em prática, dia após dia. Sinto-me feliz pelo facto de ter criado a Rainha das Insónias. Sei que nem sempre consigo partilhar novas ideias convosco. Por vezes apenas desabafo certos aspectos da minha vida actual. Sendo que muitas vezes é a poesia que prevalece quando os sentimentos vêm à tona. Sete anos! Sete anos de sonho direccionados para eventos culturais, para a literatura em si, para a poesia e para uma ou outra reflexão sobre a vida. Como já disse anteriormente, ainda sou uma criança com muito para aprender e certamente para ensinar. A ideia é continuar por cá enquanto me for possível e isso significa que tenho de continuar a alimentar o sonho. Quero agradecer a todos vocês que continuam desse lado a acompanhar aquilo que faço. Obrigada por acreditarem em mim apesar das insónias e espero que continuem a identificar-se com esta personagem que pouco dorme durante a noite. Esta criatura estranha que escreve umas coisas a que chamamos de poesia "quase" contemporânea. Só uma pergunta: podemos ser amigos por mais sete anos?

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