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domingo, 3 de maio de 2015

Reflexões no dia da mãe

Há precisamente trinta anos que dei o meu grito de guerra. Gritei, chorei, me acalmei e decidi abrir os olhos para um mundo diferente. Senti um arrepio, fiquei com frio e desejei voltar para o lugar do qual saí. No entanto, as novas cores ao meu redor, fizeram-me esquecer aquele acontecimento traumático. Dei por mim a sorrir ao olhar o rosto da minha mãe. Adormeci. Tranquilamente desejei manter-me assim, naquele aconchego. Queria que durasse para sempre. 

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