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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Calmas Margens - José Carlos Moutinho


Não sei se me será possível estar presente, mas partilho com carinho o convite deste meu amigo.

Desvios - Reflexão

As várias mudanças na vida fazem-nos andar às voltas à procura de um lugar em que nos identifiquemos e nos sintamos bem. Nem sempre as coisas correm como esperado. Por vezes é preciso fazer grandes desvios da nossa rota. Alguns desses desvios, levam-nos tão longe que perdemos demasiado tempo em coisas que não nos fazem felizes. Outros, porém, são absolutamente necessários ao nosso crescimento pessoal e profissional, mesmo que nos pareçam tão distantes daquilo que mais desejamos. Com eles, aprendemos o valor que tem a força interior, a paciência, a resistência. Esquecemos a vaidade que tínhamos no início e vamos ao sabor das ondas para não nos magoarmos tanto. Depois, ao aprender certas lições de vida voltamos a emergir com toda a força que ainda nos resta mas que nem imaginamos que temos. A vida é assim, cheia de contratempos que nos desviam do local certo. Mas, por vezes estes são necessários para darmos valor àquilo que é realmente importante para nós.

Abre-se o pano!

Abre-se o pano!
Começa a virtude dos actores.
São eles poetas e sonhadores.

Abre-se o pano!
A assistência vibra com as pancadas
enquanto se acomoda nas bancadas.

Abre-se o pano!
Abre-se um mundo de encanto.
Um mundo de ilusão e de espanto.

Abre-se o pano!
Contam-se histórias, emoções.
Ouvem-se risos e o bater dos corações.

Abre-se o pano!
Ouvem-se os aplausos do lado de lá
ouvem-se sorrisos do lado de cá.

E cai o pano.

E ficam na memória os aplausos e a vida,
que borbulham por trás do pano.
A sensação de extrema alegria
num calmo rio de reconhecimento bem merecido.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.