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terça-feira, 24 de junho de 2014

Da poesia, sou prisioneira!

Caminho pelo meu interior
tal como a velha lagarta.
Para regressar com amor
à minha velha regata.

Na corrida da escrita,
sinto um imenso prazer.
Mas só com dedicação
posso fazer acontecer.

Estou aqui para isso.
Não posso desistir.
Da poesia, sou prisioneira.
Por isso, não consigo dormir.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

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