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segunda-feira, 21 de abril de 2014

25 doces anos de paixão

Quando o conheci foi amor à primeira vista. Era doce, elegante, interessante... Apaixonei-me de imediato. Não resisti àquele sujeito, cheio de estilo de olhar doce e sereno que chamava por mim. Era eu uma criança quando isso aconteceu. Era criança, mas isso não tinha qualquer importância. O sentimento era forte e eu não iria desistir assim tão facilmente. Durante esse verão não pensei em outra coisa. O meu coração batia descontrolado cada vez que o via. Nunca pensei sentir-me assim. Até que comecei a sentir vontade de estar com ele, vontade de nunca mais o largar, vontade até de o comer. «- É loucura!» - Pensava eu. Mas não me podia controlar mais. Até que a oportunidade surgiu. Certo dia, de manhã cedo, lembro-me de me preparar para ir à praia. Lembro-me de escolher o melhor vestido, lembro-me de vestir o melhor biquíni. Será que seria desta? Será que iria vê-lo mais uma vez? Não sabia como esse dia ia terminar. Mas as expectativas eram muitas e eu não podia perder a oportunidade de estar cara a cara, olhos nos olhos com o amor da minha vida. Porém, quando cheguei à Costa de Caparica não o vi. Fiquei desiludida. Por mais que o procurasse não o encontrava em lado nenhum. Chorei. Pela primeira vez desde que o vi, chorei por aquele ar doce. Peguei em mim e caminhei para junto do mar ainda na esperança de o encontrar. No entanto, em vez de o encontrar, fui eu que me perdi. Quando me apercebi, chorei com todas as forças que tinha. Estava perdida, sozinha e sentia que nunca mais o ia ver. Até que uma senhora dos seus 80 quilos reparou em mim e vendo a minha desorientação trouxe-me para junto dela dirigindo-me para uma casinha azul clara. Ainda me lembro de ver o meu pai, a minha mãe, os meus irmãos, todos preocupados comigo. Mas eu só chorava. Até que finalmente o vi. Parei imediatamente de chorar. As nuvens de tristeza voaram para longe e sorri quando este se aproximou. O meu coração bateu novamente de emoção. Nem queria acreditar que depois daquele pesadelo o encontrava outra vez. Segurei-o, beijei-o e comi-o ali mesmo. Não podia esperar mais para comer o meu delicioso Magnum de amêndoas pelo qual me apaixonei tão loucamente. Quando penso nos 25 anos de Magnum lembro-me desta história. Lembro-me dos meus melhores momentos de infância passados com Magnum e a minha família. Quando penso nos 25 anos de Magnum, sinto-me grata por tudo aquilo que tive oportunidade de viver. Sinto-me grata também, pela oportunidade de escrever este texto que retrata uma ínfima parte da minha vida.

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