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sábado, 25 de maio de 2013

O Sonho é a Esperança.

Que importa uma vida de alegria
se por dentro a alma esfria?
Que importa uma vida de amor
se por dentro a alma sente dor?
Que importa a vida ser vivida
se a alma nada mais tem para viver?
Que importa mostrar a felicidade
se alguém um dia nos roubou a esperança?
Que importa uma vida de sonhos
que um dia alguém os levou?

Sempre importa porque
o sonho é a esperança
que um dia uma criança
pensou e sonhou.


Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

A saudade!

A dimensão que retrata a saudade
é de tamanho gigante e transversal
uma dor que me mata de igualdade
Uma lembrança apenas de emoção.

Este meu coração que chora
chora por dentro e não se vê
mas o que me acalenta demora
em aparecer ou vai embora
sem ver o meu amanhecer.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

Abrace o Verão com a AVON

Olá a todos novamente, queridos leitores e amigos da Rainha. Passei por aqui para vos dizer que finalmente arranjei uma nova forma de trabalho. Bem, não dá para ganhar muito, mas já é alguma coisa. Agora sou uma revendedora da marca AVON. Por isso, quem quiser alguma coisa é só pedir. Vá lá, nem que seja só para me ajudar, já que a vida está cara... Temos promoções incríveis que valem mesmo a pena. Esta empresa é a minha cara. Vocês não acham? 




sexta-feira, 24 de maio de 2013

A Rainha está no Facebook


Boa tarde, queridos leitores e amigos da Rainha. Hoje quero agradecer a todos aqueles acompanham o blogue através do Facebook. Ao todo: 248 pessoas. E deixo-vos aqui com uma noção das estatísticas mais recentes. Para acompanhar a página clique no link e faça " Gosto"! :)





quinta-feira, 23 de maio de 2013

A lagarta que sonhava voar.

Era uma vez uma lagarta chamada Josefina. Todos os dias, Fina (como lhe chamavam) rastejava por horas a fio. A sua vida de lagarta era tão chata, mas tão chata, que Fina por vezes sonhava acordada. Cansada de rastejar, procurava um ponto de apoio numa folha de árvore ou de outra planta qualquer, fechava os olhos e adormecia literalmente. A cada dia que passava, as outras lagartas começaram a ficar preocupadas.

-Fina, acorda! O que estás aí a fazer?
Ela nem pestanejava. Continuava a sonhar.
-Fina estás doente?

As amigas não sabiam o que fazer. Josefina não costumava ser assim. Tinha prazer em rastejar mais rápido e por isso chegava sempre primeiro que as outras às migalhas de pão. Por isso era estranho que agora estivesse alheada do mundo que a rodeava.
Um certo dia, Fina decidiu que as coisas não podiam continuar assim. Rastejar fazia parte da sua vida desde sempre. Mas já não era isso que ela queria. Josefina tinha um sonho. Sonhava voar. Então, começou a desinteressar-se pela sua vida rastejante e todos os dias imaginava como seria bom poder voar. Todos pensavam que ela estava doente. Mas não. Ela só não podia explicar o que sentia, porque ninguém a entendia. Todos achavam que a vida mais digna de uma lagarta era somente rastejar em busca de comida. Então calou-se ao ponto de não falar a mais ninguém sobre o assunto. Limitava-se a sonhar sempre que podia para superar o tédio que sentia cada vez que rastejava.
A certa altura, num frio e demorado Inverno, Fina fechou-se no seu casulo e ninguém mais a viu. As amigas pensaram logo que morrera e choraram tanto que as lágrimas ao fim de algum tempo formaram um lago, depois um rio, depois um longo mar e muitas não resistiram às inundações, não passando desse mesmo Inverno. Fina, porém, continuava fechada no seu casulo a sonhar que um dia poderia voar. E cada dia que passava, reforçava a sua ideia, treinando todos os dias, sozinha no seu casulo. 
Quando o Inverno terminou, e os primeiros raios de sol raiaram no horizonte, e a primeira flor apareceu no jardim, Fina saiu finalmente do casulo. Mas já não era uma simples lagarta rastejante. Tanto treinou dentro do casulo, que acabou por formar uma espécie de asas. A principio teve medo. Mas depois lembrou-se do seu sonho. 
« O que é isto? Como é que...como é que?» - Pensava perplexa a pequena e deslumbrante Fina enquanto saia do seu casulo batendo delicadamente as suas asas. 
-Estou a voar! Eu estou a voar! Olhem para mim! O meu sonho era real! Eu posso voar!
E de repente reparou que algumas amigas que tinham sobrevivido ao Inverno também voavam com lindas asas coloridas. Assim, Josefina aprendeu a lição. Todos nós podemos voar, se assim o desejarmos. Basta querermos e lutarmos por isso.

Fim

Queridos leitores e amigos da Rainha. Hoje estou numa confusão de sentimentos que não sei o que decidir. A única coisa que me motiva nesta vida é a Escrita. De resto, sinto-me uma lagarta. Uma mera lagarta rastejante que sonha um dia poder voar. 

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

O sótão das memórias

Ao procurar na gaveta das tralhas,
ao vasculhar no sótão das memórias,
eis que descubro imensas histórias
e tralhas esquecidas ao acaso.

O tempo passou por todos nós
a galope de uma assentada
cingindo-se de uma espada
que nos traspassa a todos
deixando-nos apenas sós.

Saudade, é tudo o que nos resta.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Frase do dia.

Preciso de trabalho. Quais as minhas competências? Tenho duas mãos para trabalhar, dois pés para me deslocar e experiência de vida. Acho que isto chega!

Jovita Capitão, Rainha das insónias.

Há coisas que me irritam.

Há coisas que me irritam. Porque será que as pessoas mais honestas são quase sempre as mais lesadas? Não entendo. Milhares de corruptos todos os dias se regalam em mesas fartas enquanto que pessoas honestas como eu vivem em dificuldades e a lutar toda a vida por uma vida decente. Eu, que nunca fui de muitos gastos e nem sequer compro fiado, tenho a triste consequência de me acusarem de má pagadora. Santa Paciência!... Não é fácil quando não temos um trabalho regular que nos dê todos os meses dinheiro certo. Não é fácil quando se tem pouco dinheiro, e o único que temos serve apenas para pagar despesas. Despesas essas que são as mais básicas para poder sobreviver. É triste. Hoje, estou deveras irritada.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

terça-feira, 21 de maio de 2013

No Castelo

Do Castelo vejo o Rio
e esta Lisboa que é minha
e num grande desvario
relembro com os olhos da alma
que do Tejo partimos e regressámos
e fizemos a nossa história.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

Viagem Por Mil Caminhos

O mundo quer mostrar-me mil caminhos e direcções diferentes, e empurra-me para onde não quero ir. E eu tento escapar a esse infortúnio. Por vezes consigo. Outras vezes não. Sei o que quero, mas nem sempre é possível convencer os outros que aquilo que eu quero não está nas mãos de mais ninguém a não ser de mim própria. Querem, no entanto levar-me a crer que o caminho que levam é melhor, mais importante, rentável, interessante, etc. Mas a vida é breve. E se estamos aqui, estamos porque existe um motivo qualquer mais nobre. Um motivo ilustre para a nossa simples existência. Por esse motivo, sou eu que tenho de comandar a minha vida. Não quero ser um robot, comandado por outros, levada para cá e para lá, como o vento faz a tudo o que não se move. E eu quero mover-me. Sim! quero mover-me na direcção certa. Não significa isso que não abra a mente a novas possibilidades e aprenda novas ideias e novos conceitos de vida. Apenas quero ser eu a comandar o trilho que irei seguir. Quero escolher. Quero decidir. Quero aprender mais sobre mim própria escolhendo, errando, aprendendo e levantando. É assim que eu sou, sempre fui e quero continuar a ser.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

domingo, 19 de maio de 2013

As corujas

Corujas no alto do Castelo
zelam pela casa do Rei
onde outrora residia também
com a Rainha, os Nobres e o Frei.

Num Castelo de encantar
acordam ao entardecer
para por fim pernoitar
e de manhã adormecer.

Numa época Medieval
onde se esconde o tempo,
só não caiu no esquecimento
porque hoje se renova o olhar
através da história e do pensamento.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.